quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
Natal
Tomara que Ele renasça
Na mente da humanidade,
Que este desejo se faça
Eu peço por caridade.
Meu Jesus Cristo, Cristinho,
A manjedoura está poluída,
Cheia de inço e espinhos,
Está difícil a guarida.
Mas Tu por seres mistério,
Poderás nos ajudar;
O nosso problema é sério,
Precisas solucuinaar.
Natal, traduz esperanças,
Espero que concretize-se,
E que renasça o amor e a bonança
Neste mundo que está em crise.
Na mente da humanidade,
Que este desejo se faça
Eu peço por caridade.
Meu Jesus Cristo, Cristinho,
A manjedoura está poluída,
Cheia de inço e espinhos,
Está difícil a guarida.
Mas Tu por seres mistério,
Poderás nos ajudar;
O nosso problema é sério,
Precisas solucuinaar.
Natal, traduz esperanças,
Espero que concretize-se,
E que renasça o amor e a bonança
Neste mundo que está em crise.
quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
Hora do basta II
O país está mudando seu perfil,
Conquistando destaque entre as nações,
Só está faltando, aos políticos brasileiros,
Darem um basta, nas ondas de corrupções.
Conquistando destaque entre as nações,
Só está faltando, aos políticos brasileiros,
Darem um basta, nas ondas de corrupções.
quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
Pealo do destino
Quanta saudades dos tempos de antigamente,
Quando contente, encilhava o meu tordilho,
Saia à trote, camperear nas invernadas,
Quebrando geadas, nos varzedos e coxilhas.
Não me acostumo com a vida de povoeiro,
Este parceiro, na cidade, está embretado;
Por outro lado, no campo escaciou o trabalho,
Dando atrapalho, para o vivente assalariado.
O peito sofre, ao relembrar o passado,
Muito judiado, nos arrebaldes aconfinado;
Olhos cansados de procurar novas trilhas,
Fazendo changas, para juntar alguns trocados.
Desta maneira, vou levando a minha vida,
Longe da lida, que fazia com amor,
Sentido a dor que castiga um campesino,
Quiz o destino, me fazer um sofredor.
Quando contente, encilhava o meu tordilho,
Saia à trote, camperear nas invernadas,
Quebrando geadas, nos varzedos e coxilhas.
Não me acostumo com a vida de povoeiro,
Este parceiro, na cidade, está embretado;
Por outro lado, no campo escaciou o trabalho,
Dando atrapalho, para o vivente assalariado.
O peito sofre, ao relembrar o passado,
Muito judiado, nos arrebaldes aconfinado;
Olhos cansados de procurar novas trilhas,
Fazendo changas, para juntar alguns trocados.
Desta maneira, vou levando a minha vida,
Longe da lida, que fazia com amor,
Sentido a dor que castiga um campesino,
Quiz o destino, me fazer um sofredor.
sábado, 14 de novembro de 2009
Mulher
Do jardim, tu és a flor,
Estrela, do universo,
Dos sentimentos, amor,
inspiração, dos meus versos.
AGF.
Estrela, do universo,
Dos sentimentos, amor,
inspiração, dos meus versos.
AGF.
quinta-feira, 12 de novembro de 2009
quinta-feira, 5 de novembro de 2009
PAI
Sou parte dele,
Ele vive em mim,
Bem sei, é assim a propagação,
Sou a semente que ele plantou,
E que propagou uma nova geração.
Ele vive em mim,
Bem sei, é assim a propagação,
Sou a semente que ele plantou,
E que propagou uma nova geração.
quarta-feira, 14 de outubro de 2009
terça-feira, 13 de outubro de 2009
Ela
Ela é taça dos prazeres, Desejos de um coração, O sonho, a realidade, A certeza, O sim, O não. A eterna primavera, Outono, inverno e verão.
Esperança
A lama palaciana embaça a tela,
A novela confunde-se com o real,
O povo assiste alheio todo o drama,
Sem saber que tem o antídoto para o mal.
Mas o tempo marca fundo sua passagem,
As mensagens que nos livros estão contidas,
Nos dão a esperança do re-encontro,
E que nem tudo está perdido nesta vida.
É preciso obedecer as escrituras,
Do Criador, nós somos as criaturas,
E devemos nos guiar pelo Senhor.
Não deixar que a ganância nos domine,
Nem que o egoísmo, em nosso corpo, predomine,
E sim, acreditar no Deus do Amor.
A novela confunde-se com o real,
O povo assiste alheio todo o drama,
Sem saber que tem o antídoto para o mal.
Mas o tempo marca fundo sua passagem,
As mensagens que nos livros estão contidas,
Nos dão a esperança do re-encontro,
E que nem tudo está perdido nesta vida.
É preciso obedecer as escrituras,
Do Criador, nós somos as criaturas,
E devemos nos guiar pelo Senhor.
Não deixar que a ganância nos domine,
Nem que o egoísmo, em nosso corpo, predomine,
E sim, acreditar no Deus do Amor.
terça-feira, 22 de setembro de 2009
segunda-feira, 21 de setembro de 2009
Nova cruzada
Naveguei em rios, mares e ares,
Sempre a procurar o porto da razão,
Buscando o motivo que leva alguns homens,
Esquecerem que o outro é seu próprio irmão.
Mas a esperança não deve morrer,
Nos corações das pessoas que querem o bem,
Jesus veio ao mundo semear o amor,
E essa missão cabe a nós também.
Numa comunhão de fé e esperança,
Por certo, a bonança chegará nos lares,
E o pão, em toda a mesa, será garantido,
E o povo sofrido terá novos ares.
Chega de egoísmo nessa relação,
Vamos dar as mãos para a nova cruzada,
O sonho coletivo trará alegrias,
Sigamos confiantes nessa caminhada.
Sempre a procurar o porto da razão,
Buscando o motivo que leva alguns homens,
Esquecerem que o outro é seu próprio irmão.
Mas a esperança não deve morrer,
Nos corações das pessoas que querem o bem,
Jesus veio ao mundo semear o amor,
E essa missão cabe a nós também.
Numa comunhão de fé e esperança,
Por certo, a bonança chegará nos lares,
E o pão, em toda a mesa, será garantido,
E o povo sofrido terá novos ares.
Chega de egoísmo nessa relação,
Vamos dar as mãos para a nova cruzada,
O sonho coletivo trará alegrias,
Sigamos confiantes nessa caminhada.
quinta-feira, 10 de setembro de 2009
Sofrer por amor
O amor para ser amado tem que ser dividido,
Tem que ser sentido, num toque, num olhar.
É preciso ter consciência e reconhecer,
Que a essência do amor é a gente amar.
Não sei quanto dura, só sei quando chega;
Pois ocupa um espaço na vida da gente;
Se correspondido, nos dá alegrias,
Mas como judia, quando indiferente.
Bem sei, é difícil administrá-lo,
Sem correspondência é ruim cultivá-lo,
Mas ele acontece sem nos consultar.
Nos traz alegrias ou nos dá tristeza,
Mas a gente o aguarda, sempre na certeza,
De que vale a pena sofrer por amar.
Tem que ser sentido, num toque, num olhar.
É preciso ter consciência e reconhecer,
Que a essência do amor é a gente amar.
Não sei quanto dura, só sei quando chega;
Pois ocupa um espaço na vida da gente;
Se correspondido, nos dá alegrias,
Mas como judia, quando indiferente.
Bem sei, é difícil administrá-lo,
Sem correspondência é ruim cultivá-lo,
Mas ele acontece sem nos consultar.
Nos traz alegrias ou nos dá tristeza,
Mas a gente o aguarda, sempre na certeza,
De que vale a pena sofrer por amar.
sexta-feira, 28 de agosto de 2009
Das barrancas do Uruguai
Das barrancas do Uruguai
Parte em busca de aventura,
Carregando nos peçuelos
A essência da pampa pura.
Deem cancha para este cuera
Que se escapou com a maneia,
Não dispara da peleia
Quando é por boa causa,
Segue na luta, sem pausa,
Mesmo que tropece e cai,
Não é à toa que vem
Das barrancas do Uruguai.
Quem bebe água deste rio
Suporta as dificuldades,
No corpo, não tem maldades,
Mas defende um ideal,
Combate quem faz o mal,
No bom rumo sempre vai;
Pois saiu de fronte erguida
Das barrancas do Uruguai.
E vai construindo a trilha,
Desfolhando as aventuras,
Mas sem perder nas lonjuras,
A estrela que lhe ilumina,
Não busca, faz sua sina,
Seguindo os passos do pai;
Gaúcho de pura cepa,
Das barrancas do Uruguai.
Parte em busca de aventura,
Carregando nos peçuelos
A essência da pampa pura.
Deem cancha para este cuera
Que se escapou com a maneia,
Não dispara da peleia
Quando é por boa causa,
Segue na luta, sem pausa,
Mesmo que tropece e cai,
Não é à toa que vem
Das barrancas do Uruguai.
Quem bebe água deste rio
Suporta as dificuldades,
No corpo, não tem maldades,
Mas defende um ideal,
Combate quem faz o mal,
No bom rumo sempre vai;
Pois saiu de fronte erguida
Das barrancas do Uruguai.
E vai construindo a trilha,
Desfolhando as aventuras,
Mas sem perder nas lonjuras,
A estrela que lhe ilumina,
Não busca, faz sua sina,
Seguindo os passos do pai;
Gaúcho de pura cepa,
Das barrancas do Uruguai.
quarta-feira, 26 de agosto de 2009
Cais da esperança - 41 Concurso de Músicas Apparício Silva Rillo
Nas águas turvas do rio Uruguai,
Afogo a tristeza em mim contida,
Chego com esperança neste cais,
Sem ter hora marcada para partida.
Sei, a própria lua é testemunha,
Das magias que acontcem,
Este cais do porto é um santuário,
Onde os peregrinos se abastecem.
Sem ódio, sem rancor, sem egoísmo,
Longe do abismo que atormentou minha vida,
Se um novo amor aparecer,
Meu coração vai saber lhe dar guarida.
Sinto que as estrelas do infinito,
Quando ouvirem o meu grito,
Vão trazer você para mim;
Neste carnaval, tenho certeza,
A triste solidão vai ter um fim.
Afogo a tristeza em mim contida,
Chego com esperança neste cais,
Sem ter hora marcada para partida.
Sei, a própria lua é testemunha,
Das magias que acontcem,
Este cais do porto é um santuário,
Onde os peregrinos se abastecem.
Sem ódio, sem rancor, sem egoísmo,
Longe do abismo que atormentou minha vida,
Se um novo amor aparecer,
Meu coração vai saber lhe dar guarida.
Sinto que as estrelas do infinito,
Quando ouvirem o meu grito,
Vão trazer você para mim;
Neste carnaval, tenho certeza,
A triste solidão vai ter um fim.
Dia de sonhar - 39 Concurso Regional de Músicas Apparício Silva Rillo
Há sempre uma esperança refletida,
No sol que brilha a cada amanhecer,
A flor que desabrocha majestosa,
Também tem muitas coisas a dizer.
Segura o estandarte dos teus sonhos,
Não deixa as desavenças te abalar,
Os percalços que nos reservam a vida,
Com fé, é bem mais fácil enfrentar.
O mundo é mesmo assim, não te apavoras,
A luta é uma constante, podes crer,
Quem ganha leva os louros da vitória,
Quem hoje perde, amanhã pode vencer.
A estação é carnaval, meu folião,
As ilusões e fantasias estão no ar,
Incensos e fluídos de alegrias nos protegem,
Vem comigo, hoje é dia de sonhar.
No sol que brilha a cada amanhecer,
A flor que desabrocha majestosa,
Também tem muitas coisas a dizer.
Segura o estandarte dos teus sonhos,
Não deixa as desavenças te abalar,
Os percalços que nos reservam a vida,
Com fé, é bem mais fácil enfrentar.
O mundo é mesmo assim, não te apavoras,
A luta é uma constante, podes crer,
Quem ganha leva os louros da vitória,
Quem hoje perde, amanhã pode vencer.
A estação é carnaval, meu folião,
As ilusões e fantasias estão no ar,
Incensos e fluídos de alegrias nos protegem,
Vem comigo, hoje é dia de sonhar.
Para um grande amor - 36 Concurso Regional e Músicas Apparício Silva Rillo
Já faz tanto tempo amor,
Que você me abandonou,
Mas continuo sem sossego
A ninguém mais tenho apego,
Meu coração se fechou.
Deixastes um vaziu tão grande,
Que não cabe no meu peito,
Meu consolo é a viola,
Tua ausência, me amola,
Esquecer-te, não tem jeito.
Nem mesmo as folias dos salões,
Ou a alegria da avenida,
Conseguem afogar minha tristeza,
Para mim, tu és beleza,
Essência da minha vida.
Por isso, pra você, fiz este samba,
Tentando escoar a solidão,
Mas você não sai da minha mente,
Continuas permanente,
Dona do meu coração.
Que você me abandonou,
Mas continuo sem sossego
A ninguém mais tenho apego,
Meu coração se fechou.
Deixastes um vaziu tão grande,
Que não cabe no meu peito,
Meu consolo é a viola,
Tua ausência, me amola,
Esquecer-te, não tem jeito.
Nem mesmo as folias dos salões,
Ou a alegria da avenida,
Conseguem afogar minha tristeza,
Para mim, tu és beleza,
Essência da minha vida.
Por isso, pra você, fiz este samba,
Tentando escoar a solidão,
Mas você não sai da minha mente,
Continuas permanente,
Dona do meu coração.
Noite de luar -35 Concurso de Músicas Apparício Silva Rillo
A lua vem banhar-se no Uruguai,
Proporcionando fantasias e quimera,
Os sonhos, as ilusões e tudo mais,
Não deixam o coração sofrer, quem dera...
Que a mola propulsora da esperança;
Fosse a magia, dessa noite sem rival,
Contagiando, envolvendo toda gente,
Criando uma aura sem igual.
E assim, nesse clima diferente,
Não consigo controlar a emoção,
Espelhado na retina dos teus olhos,
Confesso meu amor, minha paixão.
Proporcionando fantasias e quimera,
Os sonhos, as ilusões e tudo mais,
Não deixam o coração sofrer, quem dera...
Que a mola propulsora da esperança;
Fosse a magia, dessa noite sem rival,
Contagiando, envolvendo toda gente,
Criando uma aura sem igual.
E assim, nesse clima diferente,
Não consigo controlar a emoção,
Espelhado na retina dos teus olhos,
Confesso meu amor, minha paixão.
sexta-feira, 7 de agosto de 2009
Galpão
Pintado de picumã
E o piso de chão batido,
Velho reduto querido
Das coisas da tradição;
Onde o piazote crioulo
Aprende a primeira lição,
Dos rodeios, marcação
E domas a campo a fora,
Que o velho peão pachola,
Ensina com devoção.
És sala de reunião
Do patrão e da peonada;
É onde a gauchada
Relatam suas façanhas,
Entre uns tragos de canha
E um chimarrão espumoso,
Onde o gaúcho orgulhoso,
Lembra coisas do passado,
No presente retratado.
No meio, um fogo de chão,
E um churrasco reforçado,
Com salmora, respingado,
Tempero do assador;
Mesclado com sabor,
Do angico e do pau-ferro,
E o índio, já prende um berro;
- Está pronto, sim senhor.
Debaixo da tua coberta,
Churrasqueiam a contento,
E ao te observar, lamento,
A chamada evolução,
Que trouxe ao nosso rincão,
Tamanha transformação;
- Vou modificar a fazenda!
Disse o patrão orgulhoso,
E tu, galpão majestoso,
Ficarás na recordação.
E o piso de chão batido,
Velho reduto querido
Das coisas da tradição;
Onde o piazote crioulo
Aprende a primeira lição,
Dos rodeios, marcação
E domas a campo a fora,
Que o velho peão pachola,
Ensina com devoção.
És sala de reunião
Do patrão e da peonada;
É onde a gauchada
Relatam suas façanhas,
Entre uns tragos de canha
E um chimarrão espumoso,
Onde o gaúcho orgulhoso,
Lembra coisas do passado,
No presente retratado.
No meio, um fogo de chão,
E um churrasco reforçado,
Com salmora, respingado,
Tempero do assador;
Mesclado com sabor,
Do angico e do pau-ferro,
E o índio, já prende um berro;
- Está pronto, sim senhor.
Debaixo da tua coberta,
Churrasqueiam a contento,
E ao te observar, lamento,
A chamada evolução,
Que trouxe ao nosso rincão,
Tamanha transformação;
- Vou modificar a fazenda!
Disse o patrão orgulhoso,
E tu, galpão majestoso,
Ficarás na recordação.
Na solidão do meu catre
Na solidão do meu catre,
Uma saudades me abate,
Fico remoendo lembranças;
Segredos do coração,
Cofre que guarda a emoção,
Colhida pelas andanças.
O perto se faz distante,
Seca a água da fonte,
Tudo fica diferente;
A esperança perdura,
Do sonho, fico a procura,
Nesta busca permanente.
O galpão da minha vida,
Virou tapera esquecida,
Abandono de quem parte;
Quando chega a tardezita,
Minha alma sofre solita,
Na solidão do meu catre.
Recordo o tempo passado,
Quando tinha ao meu lado,
O tesouro mais querido;
Mas quem sofre por amor,
No peito, suporta a dor,
Daquilo que foi perdido.
Uma saudades me abate,
Fico remoendo lembranças;
Segredos do coração,
Cofre que guarda a emoção,
Colhida pelas andanças.
O perto se faz distante,
Seca a água da fonte,
Tudo fica diferente;
A esperança perdura,
Do sonho, fico a procura,
Nesta busca permanente.
O galpão da minha vida,
Virou tapera esquecida,
Abandono de quem parte;
Quando chega a tardezita,
Minha alma sofre solita,
Na solidão do meu catre.
Recordo o tempo passado,
Quando tinha ao meu lado,
O tesouro mais querido;
Mas quem sofre por amor,
No peito, suporta a dor,
Daquilo que foi perdido.
domingo, 2 de agosto de 2009
Castigo
Vivia num mar de rosas,
No aconchego materno,
Mas depois que vim ao mundo,
Minha vida virou um inferno.
Comecei a passar trabalho,
Sentir frio, calor e fome,
Me registraram em cartorio,
Com númer0, data e nome.
Deste mundo poluído
Absorvi de tudo um pouco,
Reconhecido por homem,
Passei para o mundo dos loucos.
Comecei a fazer loucuras,
Entre as quais, a de te adorar,
Alimentando a esperança,
Que um dia viesses me amar.
Tudo não passou de um sonho
Que o tempo ajudou a esquecer,
Mas somente por ser gente,
Continuo a padecer.
No aconchego materno,
Mas depois que vim ao mundo,
Minha vida virou um inferno.
Comecei a passar trabalho,
Sentir frio, calor e fome,
Me registraram em cartorio,
Com númer0, data e nome.
Deste mundo poluído
Absorvi de tudo um pouco,
Reconhecido por homem,
Passei para o mundo dos loucos.
Comecei a fazer loucuras,
Entre as quais, a de te adorar,
Alimentando a esperança,
Que um dia viesses me amar.
Tudo não passou de um sonho
Que o tempo ajudou a esquecer,
Mas somente por ser gente,
Continuo a padecer.
Tique-taque
O tique-taque do relógio
Acompnha o meu coração,
Tique-taque, tique-taque,
Batidas de solidão.
Eu vivo num tique-taque,
Compasso de vai e vem,
Coração bate no peito,
Tique-taque por meu bem.
Você é meu tique-taque,
Desculpe a comaparação,
O tique, quando esta perto,
O taque, separação.
Acompnha o meu coração,
Tique-taque, tique-taque,
Batidas de solidão.
Eu vivo num tique-taque,
Compasso de vai e vem,
Coração bate no peito,
Tique-taque por meu bem.
Você é meu tique-taque,
Desculpe a comaparação,
O tique, quando esta perto,
O taque, separação.
quarta-feira, 29 de julho de 2009
Marca de caudilho
Sintonizei a memória
Na onda das recordações,
Lembrei-me das confusões,
Quando em caudério eu entrava,
Bochincho não me faltava
Pois nunca dobrava a esquina
E para consolar as chinas
Em qualquer fogueira entrava.
Certa feita, me recordo,
Era um sábado de aleluia,
Cevava o verda na cuia
De porongo trabalhado,
Quando recebi o recado
Do João Maneco do Vaile,
Era a notícia de um baile,
Na costa do Retovado.
Gritei logo para um piazote;
Prepare o pingo tordilho,
Já vamos pegar o trilho
Que nos leva à diversão,
Assentei o fio do facão
E me abasteci de bala,
Pois meu trinta sempre fala,
Na hora da confusão.
Eram dez horas da noite
Quando cheguei no local,
Desencilhei o bagual
E me aproximei da entrada;
A festa estava enfesada,
Todo o mundo sorridente,
O porteiro disse; entre,
Não precisa pagar nada.
Corri o olhar no salão
Meio assim de relancina,
Ouvi cochichos de chinas
Que apontavam para o meu lado,
Um gaúcho bem pilchado
Sempre chama a atenção,
Chorava gaita, violão...
O baile estava animado.
Escolhi a prenda mais linda
E fui dançar no compasso,
Pois nunca tive embaraço
Para falar com as donzelas;
Disse baixo, tu és bela
E caiu no meu agrado
E não me fiz de rogado,
Tratei bem a flor singela.
O copo de aguardente
Corria de mão em mão,
Presenti que a confusão
Não ia se demorar,
Pois começaram a caçoar
Do jeito do meu bailado,
Os índios do Retovado
Queriam se machucar.
Nisso saiu um vanerão,
E eu gritei por desaforo;
Dançador para ser touro
Precisa me acompanhar,
Aqui, só sabem trotear
E se julgam bailador,
Para voçês, sou professor,
Parem logo de caçoar.
Era o que estava faltando
Para formar-se o reboliço,
Sou cuera sem compromisso
E não dou bolas para o perigo,
Tenho o chapéu por abrigo
E as armas por companheira,
Apelei para a cartucheira
E dei combate ao inimigo.
Foi aquele tiroteio
E tinido de facão,
Eu não poupei munição
E dava o dedo no gatilho,
Em pelo, montei o tordilho,
Para escapar do entrevero,
Deixei, naquele terreiro,
Minha marca de caudilho.
Na onda das recordações,
Lembrei-me das confusões,
Quando em caudério eu entrava,
Bochincho não me faltava
Pois nunca dobrava a esquina
E para consolar as chinas
Em qualquer fogueira entrava.
Certa feita, me recordo,
Era um sábado de aleluia,
Cevava o verda na cuia
De porongo trabalhado,
Quando recebi o recado
Do João Maneco do Vaile,
Era a notícia de um baile,
Na costa do Retovado.
Gritei logo para um piazote;
Prepare o pingo tordilho,
Já vamos pegar o trilho
Que nos leva à diversão,
Assentei o fio do facão
E me abasteci de bala,
Pois meu trinta sempre fala,
Na hora da confusão.
Eram dez horas da noite
Quando cheguei no local,
Desencilhei o bagual
E me aproximei da entrada;
A festa estava enfesada,
Todo o mundo sorridente,
O porteiro disse; entre,
Não precisa pagar nada.
Corri o olhar no salão
Meio assim de relancina,
Ouvi cochichos de chinas
Que apontavam para o meu lado,
Um gaúcho bem pilchado
Sempre chama a atenção,
Chorava gaita, violão...
O baile estava animado.
Escolhi a prenda mais linda
E fui dançar no compasso,
Pois nunca tive embaraço
Para falar com as donzelas;
Disse baixo, tu és bela
E caiu no meu agrado
E não me fiz de rogado,
Tratei bem a flor singela.
O copo de aguardente
Corria de mão em mão,
Presenti que a confusão
Não ia se demorar,
Pois começaram a caçoar
Do jeito do meu bailado,
Os índios do Retovado
Queriam se machucar.
Nisso saiu um vanerão,
E eu gritei por desaforo;
Dançador para ser touro
Precisa me acompanhar,
Aqui, só sabem trotear
E se julgam bailador,
Para voçês, sou professor,
Parem logo de caçoar.
Era o que estava faltando
Para formar-se o reboliço,
Sou cuera sem compromisso
E não dou bolas para o perigo,
Tenho o chapéu por abrigo
E as armas por companheira,
Apelei para a cartucheira
E dei combate ao inimigo.
Foi aquele tiroteio
E tinido de facão,
Eu não poupei munição
E dava o dedo no gatilho,
Em pelo, montei o tordilho,
Para escapar do entrevero,
Deixei, naquele terreiro,
Minha marca de caudilho.
terça-feira, 28 de julho de 2009
Cruz Missioneira
Amor
Amor, palavra bendita
E de difícil definição;
Nela, o ser humano acredita,
Por fé, esperança ou ilusão.
É fácil falar de amor
E de sua ideologia,
Mas o triste dissabor
É resultante dessa fria.
O coração não resiste,
Quando o tal de amor persiste,
Não há jeito de escapar.
O pecado joga o manto,
Depois, não resolve o pranto,
Diga: pequei por amar.
E de difícil definição;
Nela, o ser humano acredita,
Por fé, esperança ou ilusão.
É fácil falar de amor
E de sua ideologia,
Mas o triste dissabor
É resultante dessa fria.
O coração não resiste,
Quando o tal de amor persiste,
Não há jeito de escapar.
O pecado joga o manto,
Depois, não resolve o pranto,
Diga: pequei por amar.
Labirinto
Somos um rebanho dispersivo;
Eu vivo, tu vives,
Vivemos perdidos no labirinto
De um sistema que nada sistematiza.
Coerência inexiste;
Quem resiste a turbulência,
Fingida inocência,
Safadeza sem clemência?
O lobo está a espreita,
Para si ele ajeita,
Se esconde no mato;
Pagamos o pato.
A massa reclama, conclama,
Na briga e na cama
Agimos por instinto;
Difícil labirinto.
Eu vivo, tu vives,
Vivemos perdidos no labirinto
De um sistema que nada sistematiza.
Coerência inexiste;
Quem resiste a turbulência,
Fingida inocência,
Safadeza sem clemência?
O lobo está a espreita,
Para si ele ajeita,
Se esconde no mato;
Pagamos o pato.
A massa reclama, conclama,
Na briga e na cama
Agimos por instinto;
Difícil labirinto.
segunda-feira, 27 de julho de 2009
Guri
Por ser guri continuo travesso,
Ao embalo do berço da eterna ilusão,
A acreditar na fada que nanou meus sonhos
E na espontâneidade de um coração.
Por ser guri, persigo meus sonhos,
As vezes tristonho, outras com alegrias;
Penso no perto que se fez distante,
E no envolvimento de tão belos dias.
Por ser guri, acredito no mundo,
No sentimento profundo que existe na gente,
Acredito no homem, no amor e na paz
E que tudo um dia vai ser diferente.
Mesmo guri, já aprendi uma lição;
Ninguém consegue fugir da prisão,
E todo o disfarce é mera ilusão
Quando a prisão está dentro da gente.
Ao embalo do berço da eterna ilusão,
A acreditar na fada que nanou meus sonhos
E na espontâneidade de um coração.
Por ser guri, persigo meus sonhos,
As vezes tristonho, outras com alegrias;
Penso no perto que se fez distante,
E no envolvimento de tão belos dias.
Por ser guri, acredito no mundo,
No sentimento profundo que existe na gente,
Acredito no homem, no amor e na paz
E que tudo um dia vai ser diferente.
Mesmo guri, já aprendi uma lição;
Ninguém consegue fugir da prisão,
E todo o disfarce é mera ilusão
Quando a prisão está dentro da gente.
Meus devaneios
Já garimpei por esse corpo todo,
Já fui de tudo que podia ser;
Fui companheiro nos teus devaneios
E fui parceiro para o teu prazer.
Eu já fui tudo e hoje sou nada,
Por entre os dedos te deixei fugir,
Pois não sabia que a tua ausência,
O meu sossego fosse consumir.
Passa o tempo, mas você não passa,
A minha mente vive a delirar,
Sonho contigo, mesmo acordado,
Desesperado, saio a procurar.
Percorro os bares e as avenidas,
Na esperança de te encontrar,
Sofrer por ti agora é meu castigo
Por não ter sabido te valorizar.
Já fui de tudo que podia ser;
Fui companheiro nos teus devaneios
E fui parceiro para o teu prazer.
Eu já fui tudo e hoje sou nada,
Por entre os dedos te deixei fugir,
Pois não sabia que a tua ausência,
O meu sossego fosse consumir.
Passa o tempo, mas você não passa,
A minha mente vive a delirar,
Sonho contigo, mesmo acordado,
Desesperado, saio a procurar.
Percorro os bares e as avenidas,
Na esperança de te encontrar,
Sofrer por ti agora é meu castigo
Por não ter sabido te valorizar.
domingo, 26 de julho de 2009
sábado, 25 de julho de 2009
Monumento Tricentenário
Padroeiro de São Borja - São Francisco de Borja
sexta-feira, 24 de julho de 2009
Campereada
Consulta a estrela Dalva...
Já vai alta a madrugada,
O capataz prende o grito
Para acordar a peonada;
Uns preparam o churrasco
Os outros, a cavalhada,
E antes do sol raiar
Saem para a campereada.
E conforme o combinado
Feito na noite passada,
Dividiram-se em três grupos,
Um para cada invernada,
Sabiam que aquele dia
Ia ser dura a parada
Mas índio criado em fazenda
Não se encolhe para nada.
Tinha um gado retovado
Na Invernada do Espinhaço;
O capataz disse ao grupo;
Vamos levar no peitaço;
Este gado vai sentir
A força de nosso braço,
Quem não quizer ir por bem,
Irá na ponta do laço.
Foi preciso muita raça
E desempenho campeiro,
Para poder dominar
Esse gado caborteiro,
Mas para quem sabe laçar,
Não existe boi matreiro,
Fizeram o laço cantar,
Nas aspas dos caborteiros.
Reuniram todo o gado
Na invernada da frente,
Para fazer a contagem
E medicar alguns doentes;
O patrão olhou a boiada
E disse muito contente,
Cada vez tenho mais fé,
Na força da minha gente.
Sei, faz parte de um passado
De nossa gente afamada,
Hoje é recordação
Que o gaúcho traz guradada,
Como tantos outros feitos
Que a historia tem gravada
E que foram revividas
Nesta minha campereada.
Já vai alta a madrugada,
O capataz prende o grito
Para acordar a peonada;
Uns preparam o churrasco
Os outros, a cavalhada,
E antes do sol raiar
Saem para a campereada.
E conforme o combinado
Feito na noite passada,
Dividiram-se em três grupos,
Um para cada invernada,
Sabiam que aquele dia
Ia ser dura a parada
Mas índio criado em fazenda
Não se encolhe para nada.
Tinha um gado retovado
Na Invernada do Espinhaço;
O capataz disse ao grupo;
Vamos levar no peitaço;
Este gado vai sentir
A força de nosso braço,
Quem não quizer ir por bem,
Irá na ponta do laço.
Foi preciso muita raça
E desempenho campeiro,
Para poder dominar
Esse gado caborteiro,
Mas para quem sabe laçar,
Não existe boi matreiro,
Fizeram o laço cantar,
Nas aspas dos caborteiros.
Reuniram todo o gado
Na invernada da frente,
Para fazer a contagem
E medicar alguns doentes;
O patrão olhou a boiada
E disse muito contente,
Cada vez tenho mais fé,
Na força da minha gente.
Sei, faz parte de um passado
De nossa gente afamada,
Hoje é recordação
Que o gaúcho traz guradada,
Como tantos outros feitos
Que a historia tem gravada
E que foram revividas
Nesta minha campereada.
quarta-feira, 22 de julho de 2009
Andarilho
Se chegou de tardezita
Num pingo bom, mas cansado;
A barba de tantos meses,
As vestes, muito batida,
E foi aquela alarida
Da cachorrada a saudá-lo.
Pediu licença, apeou,
Indagou pelo patrão,
De todos apertou a mão
Por ser ato costumeiro,
E disse; sou bom campeiro
A procura de trabalho,
Na lida, não me atrapalho
E nem me escapa boi matreiro.
Sou bom no tiro de laço,
Conheço tudo de pealo,
Sou domador de cavalos
E prefiro os aporreados,
Ando assim, desajeitado,
Por talagaço da vida,
Mas fui criado na lida
E estou aqui para ser testado.
O patrão lhe respondeu;
O capataz me pediu um peão,
Puxe o pingo para o galpão,
Desencilhe, dê-lhe água
E o solte no potreiro,
Depois, se chegue ao braseiro
Para tomar um chimarrão,
Amanhã, tem marcação,
Vamos ver teu desempenho.
O índio saiu-se bem,
Demonstrou valor e raça
E logo caiu na graça
Do patrão e da peonada.
Falava pouco, quase nada,
Nem contou sua procedência,
Timha um olhar de ausência
E a inteligência afinada.
Nunca ia ao bolicho,
Fazia alguma encomenda,
Dizia; não vou à venda
Fico reparando a estância,
Podem seguir descansado,
Mas nesse dia, para estes lados,
Se bandiaram uns castelhanos,
Pois conheciam, os paissanos,
O sistema da nossa gente;
Já estavam acostumados
A saquearem as fazendas,
Maltratar chinas e prendas,
Causarem grandes estragos,
Mas desta feita, os safados,
Deram com os burros na água.
O guaipeca que ficou
Denunciou a aproximação,
De três índios a cavalo,
Bombacha de muito pano,
E o taciturno mundano,
Notou que eram castelhanos,
Colocou sua adaga à mão.
E os cueras facilitaram,
O julgando um pobre diabo,
Por não ter ido ao trago
Que corria na cantina,
Não sabiam que a sina
Dos três já estava traçada;
Deixar a carcaça espetada,
Na adaga do paladino.
E não foi tarefa difícil
Dar cabo aos três bandoleiros,
Para o guapo, forte e ligeiro,
Na lida com a arma branca,
Depois, sumiu-se na pampa,
Deixando um chasque assinado:
Em parte, já fui vingado,
Vou seguir minha andança.
Num pingo bom, mas cansado;
A barba de tantos meses,
As vestes, muito batida,
E foi aquela alarida
Da cachorrada a saudá-lo.
Pediu licença, apeou,
Indagou pelo patrão,
De todos apertou a mão
Por ser ato costumeiro,
E disse; sou bom campeiro
A procura de trabalho,
Na lida, não me atrapalho
E nem me escapa boi matreiro.
Sou bom no tiro de laço,
Conheço tudo de pealo,
Sou domador de cavalos
E prefiro os aporreados,
Ando assim, desajeitado,
Por talagaço da vida,
Mas fui criado na lida
E estou aqui para ser testado.
O patrão lhe respondeu;
O capataz me pediu um peão,
Puxe o pingo para o galpão,
Desencilhe, dê-lhe água
E o solte no potreiro,
Depois, se chegue ao braseiro
Para tomar um chimarrão,
Amanhã, tem marcação,
Vamos ver teu desempenho.
O índio saiu-se bem,
Demonstrou valor e raça
E logo caiu na graça
Do patrão e da peonada.
Falava pouco, quase nada,
Nem contou sua procedência,
Timha um olhar de ausência
E a inteligência afinada.
Nunca ia ao bolicho,
Fazia alguma encomenda,
Dizia; não vou à venda
Fico reparando a estância,
Podem seguir descansado,
Mas nesse dia, para estes lados,
Se bandiaram uns castelhanos,
Pois conheciam, os paissanos,
O sistema da nossa gente;
Já estavam acostumados
A saquearem as fazendas,
Maltratar chinas e prendas,
Causarem grandes estragos,
Mas desta feita, os safados,
Deram com os burros na água.
O guaipeca que ficou
Denunciou a aproximação,
De três índios a cavalo,
Bombacha de muito pano,
E o taciturno mundano,
Notou que eram castelhanos,
Colocou sua adaga à mão.
E os cueras facilitaram,
O julgando um pobre diabo,
Por não ter ido ao trago
Que corria na cantina,
Não sabiam que a sina
Dos três já estava traçada;
Deixar a carcaça espetada,
Na adaga do paladino.
E não foi tarefa difícil
Dar cabo aos três bandoleiros,
Para o guapo, forte e ligeiro,
Na lida com a arma branca,
Depois, sumiu-se na pampa,
Deixando um chasque assinado:
Em parte, já fui vingado,
Vou seguir minha andança.
segunda-feira, 20 de julho de 2009
terça-feira, 14 de julho de 2009
Hora do basta
A mídia, todos os dias, nos bombardeia,
Com as coisas feias, praticadas no Planalto,
Por ações desenvolvidas pelos políticos,
Nosso povo, diariamente, sofre assalto.
Mas na hora de escolher o candidato,
É um fato, somos péssimos na opção,
Mesmo sabendo das safadezas cometidas,
Acabamos dando chance para o ladrão.
Chegou a hora de aprendermos a lição;
Fazer uma análise, usar a razão,
E a tudo isso dar um grande basta.
Não dá mais para aturar tanta esperteza,
E, através, de um ato coletivo, de grandeza,
Tirar de circulação, quem é nefasta.
Com as coisas feias, praticadas no Planalto,
Por ações desenvolvidas pelos políticos,
Nosso povo, diariamente, sofre assalto.
Mas na hora de escolher o candidato,
É um fato, somos péssimos na opção,
Mesmo sabendo das safadezas cometidas,
Acabamos dando chance para o ladrão.
Chegou a hora de aprendermos a lição;
Fazer uma análise, usar a razão,
E a tudo isso dar um grande basta.
Não dá mais para aturar tanta esperteza,
E, através, de um ato coletivo, de grandeza,
Tirar de circulação, quem é nefasta.
sábado, 11 de julho de 2009
Fronteiriço
Lhes digo, sou fronteiriço
E missioneiro também;
Não dou bolas para o perigo
E nem me achico para ninguém;
Ganho no peito e na raça
As coisas que me convém.
Conheço a lida campeira,
Sou marco da tradição;
Minha têmpera é forjada
Com o fogo feito no chão,
E não me troco por nada,
Só obedeço a razão.
Não acredito em maneias
Que possam me segurar,
Sou indio duro de queixo
E difícil de enfrenar,
Quem não acredita, tente,
Depois não vá se queixar.
Eu não nasci para capacho,
Ando de cabeça erguida;
A índole de uma raça
Norteia a minha vida;
Pois sou filho de São Borja,
Gloriosa terra querida.
E missioneiro também;
Não dou bolas para o perigo
E nem me achico para ninguém;
Ganho no peito e na raça
As coisas que me convém.
Conheço a lida campeira,
Sou marco da tradição;
Minha têmpera é forjada
Com o fogo feito no chão,
E não me troco por nada,
Só obedeço a razão.
Não acredito em maneias
Que possam me segurar,
Sou indio duro de queixo
E difícil de enfrenar,
Quem não acredita, tente,
Depois não vá se queixar.
Eu não nasci para capacho,
Ando de cabeça erguida;
A índole de uma raça
Norteia a minha vida;
Pois sou filho de São Borja,
Gloriosa terra querida.
São Borja
São Borja, aqui te canto
E reverencio a memória;
Do teu passado de glórias
Que a história imortalizou;
O teu nome se ampliou
Com os feitos de teus filhos;
Reconhecidos caudilhos
Que a natureza gerou.
Os indios e os missionários
Fundaram teu alicerce;
Com sangue, suor, prece
E muita disposição;
Tiveram, na oração,
A força reconfortante
E a teus passos principiantes
Foram base a religião.
Das missões, tu és o marco,
Por teres sido a primeira,
Aqui, não tinha fronteira,
Quando a tua fundação;
São Borja, por devoção,
Do bravo que te fundou,
E a bravura perpetuou
A todas as gerações.
Na guerra do Paraguai
Tu fostes palco de luta;
Travou-se heróica disputa
Nas barrancas do Uruguai;
Mostrastes , aos paraguai,
O valor de tua raça,
O povo lutou em massa,
Com valentia nomais.
De lança, de adaga, espada
E baioneta calada;
Foi muita dura a mascada
Que tivestes de enfrentar;
Mas conseguistes frear,
O ímpeto do castelhano,
E o inimigo paissano,
Não pode te dominar.
Velha terra legendária,
Orgulho dos filhos teus,
Bem sei, que a mão de Deus
Abençoou, este rincão;
Capital da Produção,
É um dos nomes que tens,
Aqui todos vivem bem,
Com amor no coração.
Por Cidade dos Presidentes,
Tu também, és conhecida;
Vargas, Jango, foram em vida,
Governantes da Nação,
Que Deus lhes dê redenção,
Na estância da eternidade,
E não negue caridade,
Aos filhos deste torrão.
O teu passado é heroico,
Teu presente, a realidade;
São Borja, és na verdade,
O berço do trabalhador,
Povo de muito valor
Que sabe levar avante,
Teu progresso, é comprovante,
De um futuro promissor.
São Borja, aqui te canto
E reverencio a memória;
Do teu passado de glórias
Que a história imortalizou;
O teu nome se ampliou
Com os feitos de teus filhos;
Reconhecidos caudilhos
Que a natureza gerou.
Os indios e os missionários
Fundaram teu alicerce;
Com sangue, suor, prece
E muita disposição;
Tiveram, na oração,
A força reconfortante
E a teus passos principiantes
Foram base a religião.
Das missões, tu és o marco,
Por teres sido a primeira,
Aqui, não tinha fronteira,
Quando a tua fundação;
São Borja, por devoção,
Do bravo que te fundou,
E a bravura perpetuou
A todas as gerações.
Na guerra do Paraguai
Tu fostes palco de luta;
Travou-se heróica disputa
Nas barrancas do Uruguai;
Mostrastes , aos paraguai,
O valor de tua raça,
O povo lutou em massa,
Com valentia nomais.
De lança, de adaga, espada
E baioneta calada;
Foi muita dura a mascada
Que tivestes de enfrentar;
Mas conseguistes frear,
O ímpeto do castelhano,
E o inimigo paissano,
Não pode te dominar.
Velha terra legendária,
Orgulho dos filhos teus,
Bem sei, que a mão de Deus
Abençoou, este rincão;
Capital da Produção,
É um dos nomes que tens,
Aqui todos vivem bem,
Com amor no coração.
Por Cidade dos Presidentes,
Tu também, és conhecida;
Vargas, Jango, foram em vida,
Governantes da Nação,
Que Deus lhes dê redenção,
Na estância da eternidade,
E não negue caridade,
Aos filhos deste torrão.
O teu passado é heroico,
Teu presente, a realidade;
São Borja, és na verdade,
O berço do trabalhador,
Povo de muito valor
Que sabe levar avante,
Teu progresso, é comprovante,
De um futuro promissor.
Natureza
Hoje te contemplo, tristemente,
Sinceramente, não queria vê-la, assim;
Maltratada pelos homens insnsatos,
É um fato, que precisamos dar fim.
Em nome do progresso, vêm chegando;
Devastando fauna, flora, tudo, enfim;
Não entendem que tu és a segurança,
A ganancia não os deixa refletir.
A triste realidade me revolta;
Não entendo o porquê da devastação;
Você que nunca nos nega nada,
Do teu seio sai a nossa nutrição.
Vários movimentos são criados,
Em prol da tua preservação,
Tomara que os frutos deem logo;
Natureza, és a minha devoção.
Hoje te contemplo, tristemente,
Sinceramente, não queria vê-la, assim;
Maltratada pelos homens insnsatos,
É um fato, que precisamos dar fim.
Em nome do progresso, vêm chegando;
Devastando fauna, flora, tudo, enfim;
Não entendem que tu és a segurança,
A ganancia não os deixa refletir.
A triste realidade me revolta;
Não entendo o porquê da devastação;
Você que nunca nos nega nada,
Do teu seio sai a nossa nutrição.
Vários movimentos são criados,
Em prol da tua preservação,
Tomara que os frutos deem logo;
Natureza, és a minha devoção.
Toxicômano
Influenciado por outros, começa por brincadeira,
Vai na conversa matreira, do vendedor preparado,
E o jovem, pobre coitado, sem base na formação,
Mete os pés, pelas mãos, logo torna-se um viciado.
Começa a pagar o tributo, por uma falsa realidade;
Induzido por maldade de gente sem coração,
Que não merece perdão, por tamanha covardia;
Destruir vidas sadias, nocivar população.
Daí a degradação, física, sexual e moral,
Tem horrível sensação, tremor, delírio, alucinação
E transforma-se em um impotente;
Um espectro de gente, que vive na escravidão.
Influenciado por outros, começa por brincadeira,
Vai na conversa matreira, do vendedor preparado,
E o jovem, pobre coitado, sem base na formação,
Mete os pés, pelas mãos, logo torna-se um viciado.
Começa a pagar o tributo, por uma falsa realidade;
Induzido por maldade de gente sem coração,
Que não merece perdão, por tamanha covardia;
Destruir vidas sadias, nocivar população.
Daí a degradação, física, sexual e moral,
Tem horrível sensação, tremor, delírio, alucinação
E transforma-se em um impotente;
Um espectro de gente, que vive na escravidão.
Grêmio estudantil
Esta entidade que congrega os jovens,
De norte a sul, deste imenso Brasil,
Merece a confiança e o nosso respeito,
Pois ela é a base do movimento estudantil.
Caro estudante, ocupe o teu espaço,
Descruze os braços e parta pra luta,
Não fique alheio ao que está acontecendo;
Pois nossa vida é uma eterna disputa.
A tua presença é muito importante,
O Grêmio estudantil, representa o estudante,
E, em todas as escolas, precisa existir;
A tua força, está na organização,
Você é a esperança, o estímulo e a razão,
De acreditarmos, num novo porvir.
Esta entidade que congrega os jovens,
De norte a sul, deste imenso Brasil,
Merece a confiança e o nosso respeito,
Pois ela é a base do movimento estudantil.
Caro estudante, ocupe o teu espaço,
Descruze os braços e parta pra luta,
Não fique alheio ao que está acontecendo;
Pois nossa vida é uma eterna disputa.
A tua presença é muito importante,
O Grêmio estudantil, representa o estudante,
E, em todas as escolas, precisa existir;
A tua força, está na organização,
Você é a esperança, o estímulo e a razão,
De acreditarmos, num novo porvir.
sexta-feira, 10 de julho de 2009
Confraria
Pode chegar, meu irmão, a casa é sua,
As portas estão abertas para a alegria;
Pois todos têm um lugar cativo,
Nesta consagrada confraria.
Irmanados em acordes e canções,
Corações pulsam mais fortes, com certeza,
Quem faz parte deste grupo de amigos,
Traz a alma revestida de grandeza.
Aqui, se ouve a voz do coração,
Como é bom, conviver em harmonia,
Louvo a Deus, por esta oportunidade,
Na verdade, é uma irmandade, a confraria.
Pode chegar, meu irmão, a casa é sua,
As portas estão abertas para a alegria;
Pois todos têm um lugar cativo,
Nesta consagrada confraria.
Irmanados em acordes e canções,
Corações pulsam mais fortes, com certeza,
Quem faz parte deste grupo de amigos,
Traz a alma revestida de grandeza.
Aqui, se ouve a voz do coração,
Como é bom, conviver em harmonia,
Louvo a Deus, por esta oportunidade,
Na verdade, é uma irmandade, a confraria.
Com o cabo da adaga
Busquei nos livros da vida
Os sábios ensinamentos,
Que forjaram o gaúcho,
Corpo, alma e sentimento.
Este centauro dos pampas,
Se desenvolveu na lida,
Defendendo com bravura
A nossa terra querida.
A história da nossa gente
Da memória não se apaga,
Vou defendendo as origens
Mesmo com o cabo da adaga.(refrão)
Este Rio Grande é tão grande
Pela ação dos ancestrais,
Que empurraram a fronteira
Até a costa do Uruguai,
Por isso é que tenho orgulho
Em ser filhos deste chão,
Reduto de gente brava
Mas com amor no coração.
Refrão...
Devemos ter sempre em mente,
Bons exemplos do passado,
Conservar com muita honra
Esse importante legado;
Não permitir que o desmande
Tome conta do presente,
É hora de pegar juntos,
Com força e fé permanente.
Refrão...
Busquei nos livros da vida
Os sábios ensinamentos,
Que forjaram o gaúcho,
Corpo, alma e sentimento.
Este centauro dos pampas,
Se desenvolveu na lida,
Defendendo com bravura
A nossa terra querida.
A história da nossa gente
Da memória não se apaga,
Vou defendendo as origens
Mesmo com o cabo da adaga.(refrão)
Este Rio Grande é tão grande
Pela ação dos ancestrais,
Que empurraram a fronteira
Até a costa do Uruguai,
Por isso é que tenho orgulho
Em ser filhos deste chão,
Reduto de gente brava
Mas com amor no coração.
Refrão...
Devemos ter sempre em mente,
Bons exemplos do passado,
Conservar com muita honra
Esse importante legado;
Não permitir que o desmande
Tome conta do presente,
É hora de pegar juntos,
Com força e fé permanente.
Refrão...
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