sexta-feira, 24 de julho de 2009
Campereada
Consulta a estrela Dalva...
Já vai alta a madrugada,
O capataz prende o grito
Para acordar a peonada;
Uns preparam o churrasco
Os outros, a cavalhada,
E antes do sol raiar
Saem para a campereada.
E conforme o combinado
Feito na noite passada,
Dividiram-se em três grupos,
Um para cada invernada,
Sabiam que aquele dia
Ia ser dura a parada
Mas índio criado em fazenda
Não se encolhe para nada.
Tinha um gado retovado
Na Invernada do Espinhaço;
O capataz disse ao grupo;
Vamos levar no peitaço;
Este gado vai sentir
A força de nosso braço,
Quem não quizer ir por bem,
Irá na ponta do laço.
Foi preciso muita raça
E desempenho campeiro,
Para poder dominar
Esse gado caborteiro,
Mas para quem sabe laçar,
Não existe boi matreiro,
Fizeram o laço cantar,
Nas aspas dos caborteiros.
Reuniram todo o gado
Na invernada da frente,
Para fazer a contagem
E medicar alguns doentes;
O patrão olhou a boiada
E disse muito contente,
Cada vez tenho mais fé,
Na força da minha gente.
Sei, faz parte de um passado
De nossa gente afamada,
Hoje é recordação
Que o gaúcho traz guradada,
Como tantos outros feitos
Que a historia tem gravada
E que foram revividas
Nesta minha campereada.
Já vai alta a madrugada,
O capataz prende o grito
Para acordar a peonada;
Uns preparam o churrasco
Os outros, a cavalhada,
E antes do sol raiar
Saem para a campereada.
E conforme o combinado
Feito na noite passada,
Dividiram-se em três grupos,
Um para cada invernada,
Sabiam que aquele dia
Ia ser dura a parada
Mas índio criado em fazenda
Não se encolhe para nada.
Tinha um gado retovado
Na Invernada do Espinhaço;
O capataz disse ao grupo;
Vamos levar no peitaço;
Este gado vai sentir
A força de nosso braço,
Quem não quizer ir por bem,
Irá na ponta do laço.
Foi preciso muita raça
E desempenho campeiro,
Para poder dominar
Esse gado caborteiro,
Mas para quem sabe laçar,
Não existe boi matreiro,
Fizeram o laço cantar,
Nas aspas dos caborteiros.
Reuniram todo o gado
Na invernada da frente,
Para fazer a contagem
E medicar alguns doentes;
O patrão olhou a boiada
E disse muito contente,
Cada vez tenho mais fé,
Na força da minha gente.
Sei, faz parte de um passado
De nossa gente afamada,
Hoje é recordação
Que o gaúcho traz guradada,
Como tantos outros feitos
Que a historia tem gravada
E que foram revividas
Nesta minha campereada.
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