Na solidão do meu catre,
Uma saudades me abate,
Fico remoendo lembranças;
Segredos do coração,
Cofre que guarda a emoção,
Colhida pelas andanças.
O perto se faz distante,
Seca a água da fonte,
Tudo fica diferente;
A esperança perdura,
Do sonho, fico a procura,
Nesta busca permanente.
O galpão da minha vida,
Virou tapera esquecida,
Abandono de quem parte;
Quando chega a tardezita,
Minha alma sofre solita,
Na solidão do meu catre.
Recordo o tempo passado,
Quando tinha ao meu lado,
O tesouro mais querido;
Mas quem sofre por amor,
No peito, suporta a dor,
Daquilo que foi perdido.
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