Nas águas turvas do rio Uruguai,
Afogo a tristeza em mim contida,
Chego com esperança neste cais,
Sem ter hora marcada para partida.
Sei, a própria lua é testemunha,
Das magias que acontcem,
Este cais do porto é um santuário,
Onde os peregrinos se abastecem.
Sem ódio, sem rancor, sem egoísmo,
Longe do abismo que atormentou minha vida,
Se um novo amor aparecer,
Meu coração vai saber lhe dar guarida.
Sinto que as estrelas do infinito,
Quando ouvirem o meu grito,
Vão trazer você para mim;
Neste carnaval, tenho certeza,
A triste solidão vai ter um fim.
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