Lhes digo, sou fronteiriço
E missioneiro também;
Não dou bolas para o perigo
E nem me achico para ninguém;
Ganho no peito e na raça
As coisas que me convém.
Conheço a lida campeira,
Sou marco da tradição;
Minha têmpera é forjada
Com o fogo feito no chão,
E não me troco por nada,
Só obedeço a razão.
Não acredito em maneias
Que possam me segurar,
Sou indio duro de queixo
E difícil de enfrenar,
Quem não acredita, tente,
Depois não vá se queixar.
Eu não nasci para capacho,
Ando de cabeça erguida;
A índole de uma raça
Norteia a minha vida;
Pois sou filho de São Borja,
Gloriosa terra querida.
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Grande Alvino, grande pessoa, grande poeta, grande primo, não temos contato, em 2012 comecei a entrar nessa tal de internet e comecei a ler a folha de São Borja on line e um dia tive a grata surpresa de ver uma reportagem na qual a sua pessoa estava sendo homenageado como poeta na Escola Getúlio Vargas e liguei para minha mãe Petrona e perguntei a senhora sabia que o nosso primo Alvino é um grande poeta, ela não sabia, naquele dia também saiu ali o seu blog e comecei a navegar nele, lindos poemas. Gosto muito de frasear, tenho um pequeno blog de frases Annulino Frases. Escrevo alguns poemas. Qualquer dia desses a gente se encontra por ai. Um forte abraço.
ResponderExcluirOlá primo, hoje li o teu comentário no meu blog, desculpa por não ter comentado, é que nem sempre olho o mesmo, é pouco usado.Sou um curioso que às vezes escreve alguns versos, motivo pelo qual os colegas de escola resolveram prestar homenagem. Foi muito lindo. Não tenho livro editado, uso o face e, algumas vezes, o blog. Recebi um livro teu das mão do Tuio "Cachorro", bela obra.Sucesso na arte da escrita. Grande abraço!!!