Das barrancas do Uruguai
Parte em busca de aventura,
Carregando nos peçuelos
A essência da pampa pura.
Deem cancha para este cuera
Que se escapou com a maneia,
Não dispara da peleia
Quando é por boa causa,
Segue na luta, sem pausa,
Mesmo que tropece e cai,
Não é à toa que vem
Das barrancas do Uruguai.
Quem bebe água deste rio
Suporta as dificuldades,
No corpo, não tem maldades,
Mas defende um ideal,
Combate quem faz o mal,
No bom rumo sempre vai;
Pois saiu de fronte erguida
Das barrancas do Uruguai.
E vai construindo a trilha,
Desfolhando as aventuras,
Mas sem perder nas lonjuras,
A estrela que lhe ilumina,
Não busca, faz sua sina,
Seguindo os passos do pai;
Gaúcho de pura cepa,
Das barrancas do Uruguai.
sexta-feira, 28 de agosto de 2009
quarta-feira, 26 de agosto de 2009
Cais da esperança - 41 Concurso de Músicas Apparício Silva Rillo
Nas águas turvas do rio Uruguai,
Afogo a tristeza em mim contida,
Chego com esperança neste cais,
Sem ter hora marcada para partida.
Sei, a própria lua é testemunha,
Das magias que acontcem,
Este cais do porto é um santuário,
Onde os peregrinos se abastecem.
Sem ódio, sem rancor, sem egoísmo,
Longe do abismo que atormentou minha vida,
Se um novo amor aparecer,
Meu coração vai saber lhe dar guarida.
Sinto que as estrelas do infinito,
Quando ouvirem o meu grito,
Vão trazer você para mim;
Neste carnaval, tenho certeza,
A triste solidão vai ter um fim.
Afogo a tristeza em mim contida,
Chego com esperança neste cais,
Sem ter hora marcada para partida.
Sei, a própria lua é testemunha,
Das magias que acontcem,
Este cais do porto é um santuário,
Onde os peregrinos se abastecem.
Sem ódio, sem rancor, sem egoísmo,
Longe do abismo que atormentou minha vida,
Se um novo amor aparecer,
Meu coração vai saber lhe dar guarida.
Sinto que as estrelas do infinito,
Quando ouvirem o meu grito,
Vão trazer você para mim;
Neste carnaval, tenho certeza,
A triste solidão vai ter um fim.
Dia de sonhar - 39 Concurso Regional de Músicas Apparício Silva Rillo
Há sempre uma esperança refletida,
No sol que brilha a cada amanhecer,
A flor que desabrocha majestosa,
Também tem muitas coisas a dizer.
Segura o estandarte dos teus sonhos,
Não deixa as desavenças te abalar,
Os percalços que nos reservam a vida,
Com fé, é bem mais fácil enfrentar.
O mundo é mesmo assim, não te apavoras,
A luta é uma constante, podes crer,
Quem ganha leva os louros da vitória,
Quem hoje perde, amanhã pode vencer.
A estação é carnaval, meu folião,
As ilusões e fantasias estão no ar,
Incensos e fluídos de alegrias nos protegem,
Vem comigo, hoje é dia de sonhar.
No sol que brilha a cada amanhecer,
A flor que desabrocha majestosa,
Também tem muitas coisas a dizer.
Segura o estandarte dos teus sonhos,
Não deixa as desavenças te abalar,
Os percalços que nos reservam a vida,
Com fé, é bem mais fácil enfrentar.
O mundo é mesmo assim, não te apavoras,
A luta é uma constante, podes crer,
Quem ganha leva os louros da vitória,
Quem hoje perde, amanhã pode vencer.
A estação é carnaval, meu folião,
As ilusões e fantasias estão no ar,
Incensos e fluídos de alegrias nos protegem,
Vem comigo, hoje é dia de sonhar.
Para um grande amor - 36 Concurso Regional e Músicas Apparício Silva Rillo
Já faz tanto tempo amor,
Que você me abandonou,
Mas continuo sem sossego
A ninguém mais tenho apego,
Meu coração se fechou.
Deixastes um vaziu tão grande,
Que não cabe no meu peito,
Meu consolo é a viola,
Tua ausência, me amola,
Esquecer-te, não tem jeito.
Nem mesmo as folias dos salões,
Ou a alegria da avenida,
Conseguem afogar minha tristeza,
Para mim, tu és beleza,
Essência da minha vida.
Por isso, pra você, fiz este samba,
Tentando escoar a solidão,
Mas você não sai da minha mente,
Continuas permanente,
Dona do meu coração.
Que você me abandonou,
Mas continuo sem sossego
A ninguém mais tenho apego,
Meu coração se fechou.
Deixastes um vaziu tão grande,
Que não cabe no meu peito,
Meu consolo é a viola,
Tua ausência, me amola,
Esquecer-te, não tem jeito.
Nem mesmo as folias dos salões,
Ou a alegria da avenida,
Conseguem afogar minha tristeza,
Para mim, tu és beleza,
Essência da minha vida.
Por isso, pra você, fiz este samba,
Tentando escoar a solidão,
Mas você não sai da minha mente,
Continuas permanente,
Dona do meu coração.
Noite de luar -35 Concurso de Músicas Apparício Silva Rillo
A lua vem banhar-se no Uruguai,
Proporcionando fantasias e quimera,
Os sonhos, as ilusões e tudo mais,
Não deixam o coração sofrer, quem dera...
Que a mola propulsora da esperança;
Fosse a magia, dessa noite sem rival,
Contagiando, envolvendo toda gente,
Criando uma aura sem igual.
E assim, nesse clima diferente,
Não consigo controlar a emoção,
Espelhado na retina dos teus olhos,
Confesso meu amor, minha paixão.
Proporcionando fantasias e quimera,
Os sonhos, as ilusões e tudo mais,
Não deixam o coração sofrer, quem dera...
Que a mola propulsora da esperança;
Fosse a magia, dessa noite sem rival,
Contagiando, envolvendo toda gente,
Criando uma aura sem igual.
E assim, nesse clima diferente,
Não consigo controlar a emoção,
Espelhado na retina dos teus olhos,
Confesso meu amor, minha paixão.
sexta-feira, 7 de agosto de 2009
Galpão
Pintado de picumã
E o piso de chão batido,
Velho reduto querido
Das coisas da tradição;
Onde o piazote crioulo
Aprende a primeira lição,
Dos rodeios, marcação
E domas a campo a fora,
Que o velho peão pachola,
Ensina com devoção.
És sala de reunião
Do patrão e da peonada;
É onde a gauchada
Relatam suas façanhas,
Entre uns tragos de canha
E um chimarrão espumoso,
Onde o gaúcho orgulhoso,
Lembra coisas do passado,
No presente retratado.
No meio, um fogo de chão,
E um churrasco reforçado,
Com salmora, respingado,
Tempero do assador;
Mesclado com sabor,
Do angico e do pau-ferro,
E o índio, já prende um berro;
- Está pronto, sim senhor.
Debaixo da tua coberta,
Churrasqueiam a contento,
E ao te observar, lamento,
A chamada evolução,
Que trouxe ao nosso rincão,
Tamanha transformação;
- Vou modificar a fazenda!
Disse o patrão orgulhoso,
E tu, galpão majestoso,
Ficarás na recordação.
E o piso de chão batido,
Velho reduto querido
Das coisas da tradição;
Onde o piazote crioulo
Aprende a primeira lição,
Dos rodeios, marcação
E domas a campo a fora,
Que o velho peão pachola,
Ensina com devoção.
És sala de reunião
Do patrão e da peonada;
É onde a gauchada
Relatam suas façanhas,
Entre uns tragos de canha
E um chimarrão espumoso,
Onde o gaúcho orgulhoso,
Lembra coisas do passado,
No presente retratado.
No meio, um fogo de chão,
E um churrasco reforçado,
Com salmora, respingado,
Tempero do assador;
Mesclado com sabor,
Do angico e do pau-ferro,
E o índio, já prende um berro;
- Está pronto, sim senhor.
Debaixo da tua coberta,
Churrasqueiam a contento,
E ao te observar, lamento,
A chamada evolução,
Que trouxe ao nosso rincão,
Tamanha transformação;
- Vou modificar a fazenda!
Disse o patrão orgulhoso,
E tu, galpão majestoso,
Ficarás na recordação.
Na solidão do meu catre
Na solidão do meu catre,
Uma saudades me abate,
Fico remoendo lembranças;
Segredos do coração,
Cofre que guarda a emoção,
Colhida pelas andanças.
O perto se faz distante,
Seca a água da fonte,
Tudo fica diferente;
A esperança perdura,
Do sonho, fico a procura,
Nesta busca permanente.
O galpão da minha vida,
Virou tapera esquecida,
Abandono de quem parte;
Quando chega a tardezita,
Minha alma sofre solita,
Na solidão do meu catre.
Recordo o tempo passado,
Quando tinha ao meu lado,
O tesouro mais querido;
Mas quem sofre por amor,
No peito, suporta a dor,
Daquilo que foi perdido.
Uma saudades me abate,
Fico remoendo lembranças;
Segredos do coração,
Cofre que guarda a emoção,
Colhida pelas andanças.
O perto se faz distante,
Seca a água da fonte,
Tudo fica diferente;
A esperança perdura,
Do sonho, fico a procura,
Nesta busca permanente.
O galpão da minha vida,
Virou tapera esquecida,
Abandono de quem parte;
Quando chega a tardezita,
Minha alma sofre solita,
Na solidão do meu catre.
Recordo o tempo passado,
Quando tinha ao meu lado,
O tesouro mais querido;
Mas quem sofre por amor,
No peito, suporta a dor,
Daquilo que foi perdido.
domingo, 2 de agosto de 2009
Castigo
Vivia num mar de rosas,
No aconchego materno,
Mas depois que vim ao mundo,
Minha vida virou um inferno.
Comecei a passar trabalho,
Sentir frio, calor e fome,
Me registraram em cartorio,
Com númer0, data e nome.
Deste mundo poluído
Absorvi de tudo um pouco,
Reconhecido por homem,
Passei para o mundo dos loucos.
Comecei a fazer loucuras,
Entre as quais, a de te adorar,
Alimentando a esperança,
Que um dia viesses me amar.
Tudo não passou de um sonho
Que o tempo ajudou a esquecer,
Mas somente por ser gente,
Continuo a padecer.
No aconchego materno,
Mas depois que vim ao mundo,
Minha vida virou um inferno.
Comecei a passar trabalho,
Sentir frio, calor e fome,
Me registraram em cartorio,
Com númer0, data e nome.
Deste mundo poluído
Absorvi de tudo um pouco,
Reconhecido por homem,
Passei para o mundo dos loucos.
Comecei a fazer loucuras,
Entre as quais, a de te adorar,
Alimentando a esperança,
Que um dia viesses me amar.
Tudo não passou de um sonho
Que o tempo ajudou a esquecer,
Mas somente por ser gente,
Continuo a padecer.
Tique-taque
O tique-taque do relógio
Acompnha o meu coração,
Tique-taque, tique-taque,
Batidas de solidão.
Eu vivo num tique-taque,
Compasso de vai e vem,
Coração bate no peito,
Tique-taque por meu bem.
Você é meu tique-taque,
Desculpe a comaparação,
O tique, quando esta perto,
O taque, separação.
Acompnha o meu coração,
Tique-taque, tique-taque,
Batidas de solidão.
Eu vivo num tique-taque,
Compasso de vai e vem,
Coração bate no peito,
Tique-taque por meu bem.
Você é meu tique-taque,
Desculpe a comaparação,
O tique, quando esta perto,
O taque, separação.
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