domingo, 30 de outubro de 2011
Um soneto para Ilsa Guerreiro
Ao chegar na praça numa quarta-feira,
Vi uma senhora sentada na tenda,
Trouxe o seu livro pra vender na feira,
Com sábio saber para oferenda.
Sua simpatia envolveu o ambiente,
Como uma luz a indicar caminho,
A sua acolhida me deixou contente,
Pois quem é amigo não fica sozinho.
Ilsa Guerreiro é o nome dela;
Do jardim da feira, a rosa mais bela,
Que eu conheci ao entardecer...
Com uma fala mansa, mas não indecisa,
É dessas pessoas que o mundo precisa,
Para não deixar o amor morrer.
26ª Feira do Livro - São Borja/RS.(2011)
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