Soneto do meu tempo

A leitura me leva ao passado,
Fico a fazer comparações;
Apesar de muita coisa ter mudado,
O instinto ainda comanda as ações.

Vivemos a era da modernidade,
Mas na verdade, o homem pouco mudou;
A barbárie, continua, é uma verdade,
O fato, a pouco, me confirmou.

O ódio, o egoísmo e a ganância predomina,
A exploração continua em cada esquina,
E o amor fica na letra da canção.

Meu Deus, não desista do Teu intento;
Fazer o homem modificar o pensamento,
Através do amor no coração.

Democracia

Lhes digo:

Quem preza a democracia,
Tem que mostrar na ação,
Ir pra disputa tranquilo
E aceitar a decisão,
Pois quem age desta forma,
Mostra sua maturação,
Mas com certeza, é no voto,
Que se decide a eleição,
Quem nasceu para ser livre,
Não aceita alienação.

Macho

O macho que tem tutano
Jamais afrouxa o garrão,
Nem que o mundo venha abaixo,
Não frouxa as rédeas da mão.

Abraços!!

Por do sol n porto de São Borja-RS/Br

Por ser gaúcho altaneiro
Adoro minha liberdade,
E trato meu semelhante
Com a mesma igualdade,
Por querer bem as pessoas,
Convivo em fraternidade.